Devocional

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COMECE PELO PRINCÍPIO

“18 Quando Jesus estava entrando no barco, aquele que antes estava possuído pelos demônios pediu com insistência que Jesus o deixasse ficar com ele. 19 Jesus, porém, não o permitiu; ao contrário, ordenou-lhe: Vá para casa, para os seus parentes, e conte-lhes tudo o que o Senhor fez por você e como teve compaixão de você. 20 Então ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe tinha feito; e todos se admiravam” (Marcos 5.18-20).

Ao reconhecermos Jesus Cristo como nosso único e suficiente Salvador e Senhor, recebemos nova vida, pois a palavra de Deus nos diz que quem tem o Filho de Deus tem a vida eterna. Somos lavados, remidos, justificados, pois pela graça somos salvos (Ef. 2.8).

Contudo, esse é só o primeiro passo da caminhada com Cristo. A partir daí que somos comissionados a proclamar, anunciar, a testemunhar tudo que temos visto, ouvido e vivido com Jesus. Afinal, Deus nos ama e enviou o seu Filho ao mundo para que o mundo fosse salvo por Ele (Jo. 3.17).

No texto de Marcos 5.1-20, temos o relato da cura do endemoninhado geraseno, logo que Jesus e os seus discípulos descem do barco, um homem possuído de espírito imundo veio dos túmulos ao encontro deles. Esse homem vivia nos túmulos, e ninguém podia prendê-lo nem mesmo com correntes porque as quebrava e despedaçava. Era um homem que andava sempre de dia e de noite, gritando entre os túmulos e pelos montes ferindo-se com pedras.

O texto não diz a sua idade e quanto tempo que ele vivia daquela forma, mas nos relata que ele tinha uma legião, ou seja, muitos demônios. A palavra legião, era uma palavra bem conhecida nos tempos de Jesus, porque faz referência a uma legião romana, que era uma unidade militar que chegava a ter 6.000 soldados. Então, dessa forma, demonstra-se que aquele homem padecia na mão de muitos demônios. Outro dado que o texto nos traz, era que aquele homem era conhecido na região exatamente por viver naquela condição. 

Ele não tinha vida, era atormentado, não tinha amigos e nem parentes que o ajudassem, talvez porque tinham medo, não soubessem mais o que fazer ou porque simplesmente tivessem desistido dele. Porém, uma coisa sabemos, que quando aquele homem encontra com Jesus, sua vida é totalmente mudada.

Depois que os demônios saem daquele homem, no v. 15, diz que aquele que antes era endemoninhado agora estava assentado, vestido, em perfeito juízo. Fazendo com que o povo que tinha ido para ver o que havia acontecido temesse muito. No fim desse capítulo, vemos um diálogo interessante entre Jesus e aquele homem que agora estava são. 

Há no mínimo três pontos especiais nessa conversa: a autoridade de Jesus, a nova vida recebida e o ide. Aquele homem reconhecia a autoridade de Jesus, não só porque ele havia sido liberto, mas porque imediatamente queria estar, ir e seguir o Mestre. A vida daquele homem acabara de ser mudada, ele ganhou uma nova vida, era algo totalmente novo. 

Por fim, Jesus o comissiona ao enviá-lo a anunciar aos seus parentes tudo o que o Senhor tinha feito por ele. O texto nos diz que ele obedece a Jesus e vai. Indo vai contando a respeito de tudo o que o Senhor havia feito por ele em Decápolis.

Uma vez que temos Jesus, a nossa vida é mudada e somos comissionados a ir anunciando o evangelho. Precisamos aprender com o ex-edemoninhado geraseno que não há justificativa pra ficarmos perdendo tempo. O Senhor nos chamou para proclamar sua salvação, primeiro aos da nossa casa, a nossa parentela, e isso tem uma razão simples, as pessoas da nossa casa conhecem quem nós realmente somos, são as primeiras pessoas que podem ver as mudanças que Jesus opera em nós. Mas não para por aí, precisamos fazer o mesmo com nossos vizinhos, amigos, colegas de trabalho e até desconhecidos. 

Ou seja, o tempo é agora, a hora é já, precisamos voltar ao princípio, pois não há conversão genuína à Cristo que não passe pela mudança de vida e pelo ide.         

Pra. Flávia H. da Rosa da Silva

 

Poder ou Serviço?(Marcos 10: 35-45)

"Quando o poder do amor for maior que o amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz" 

Poder do Latim (possum, potes) significa posse “poder, ser capaz de”.

Serviço no Grego é a Idéia de Diaconia. No latim (servitĭum) “condição de escravo, escravidão, jugo, obediência”.

 

Note a diferença entre o significado das palavras.

A falta de empatia (entender o que Jesus passaria) dos discípulos (v.35).

Jesus nos versículos 33 e 34, explica como seguiria para a morte.  Mas os discípulos só pensavam que perto de uma pessoa poderosa, poderiam ser poderosos também.

Temos que nos cuidar quando estamos perto de pessoas que julgamos serem poderosas.

O poder sobe a cabeça, o poder faz-nos esquecer de nossas origens e tira a compaixão de nossos corações.

O poder quer que nossas vontades sejam feitas! (v.35-40)

Quando o poder nos domina, perdemos a noção de autoridade sobre nossas vidas, queremos mandar na vontade de Deus e mandar no outro. 

Jesus é o nosso líder, Senhor e Salvador, podemos até pedir (com respeito), mas é Ele quem decide!

A busca pelo poder causa divisões (v.41)

Na humanidade, onde houver busca de poder, sempre haverá divisão. Na busca pelo poder, impera a vontade de Satanás.

A dinâmica de Jesus é a dinâmica do serviço! (v. 42 ao 45)

Com Jesus não existe poder e poderosos, mas há a obediência, para fazer a vontade de Deus. Com Jesus, o outro é sempre alvo do amor dEle.    

Precisamos pedir muito a Deus para que o poder não suba ao nosso coração e que a nossa busca seja, de cada vez servir mais uns aos outros.

Oremos para sermos cada dia mais servos!

Pr. Guilherme Alves Simões.

 

O conceito de discipulado de John Wesley

A grande lição wesleyana “a Igreja não muda o mundo quando gera convertidos, mas quando gera discípulos”. Para preservar o fruto do avivamento e transformar a sociedade, a Igreja precisa ir além de fazer convertidos e dedicar-se a fazer com que esses discípulos cheguem à maturidade.

    O conceito wesleyano de discipulado renovou o ministério da Igreja, preservou os frutos do avivamento e foi o exercício prático de muitos princípios de reforma, dos anabatistas e dos pietistas. Foi uma das grandes lições da história da Igreja. 

    Como Wesley desenvolveu esse conceito de discipulado? Que impacto suas ideias tiveram sobre os seus dias?    

    Ele possuía fortes convicções sobre a necessidade de firmar os novos convertidos na fé, por isso estabeleceu suas comunidades metodistas em classes, grupos e sociedades especiais para preservar os frutos da evangelização. Seus métodos de formação de discípulos eram tremendamente eficazes.

    O conceito de discipulado defendido por Wesley pode ser dividido em quatro convicções auxiliares: 1) a necessidade do discipulado; 2) a necessidade de grupos pequenos para discipulado; 3) a necessidade de liderança leiga para o discipulado; e 4) a necessidade da santidade e do serviço, o alvo duplo desse discipulado.

    Wesley sentiu a necessidade de acompanhar os que anunciavam a sua decisão por Cristo. Muitos estavam apenas “meio acordados”. Algum tipo de cuidado posterior era necessário para levar os cristãos novos à maturidade. Quanto mais ele viajava como evangelista, mais convencido ficava da necessidade do discipulado. Veja o que ele escreveu em seu diário, no dia 13 de março de 1743, em Tanfield:

    “estou cada vez mais convencido de que o diabo não deseja outra coisa senão isto: que o povo em qualquer parte seja meio acordado, e depois deixado para cair no sono novamente. Portanto, estou resolvido, pela graça de Deus, a não iniciar o trabalho em qualquer lugar sem a possibilidade de conservá-lo.”

    A teologia wesleyana teve um papel importante ao gerar esse desejo por discípulos, em vez de convertidos. O que fez Wesley ter essa preocupação especial com o discipulado foi sua teologia de santidade. Sua singularidade está em ressaltar a perfeição cristã e desenvolver métodos para alcançar esse objetivo. Convertidos parciais ou nominais não buscam a santidade radical. Wesley jamais poderia descansar com as coisas nesse estado.

    Mais tarde ele reafirmaria em seu ministério a centralidade do discipulado para o avivamento metodista, quando viu que o discipulado fora negligenciado em uma cidade e calculou que “nove de cada dez que antes estavam meio acordados agora estão em sono mais profundo do que nunca”. Wesley se comprometeu a evitar esse mal, dedicando-se tanto ao trabalho de discipulado quanto a evangelização. O discipulado era fundamental.

Mark Shaw

Provações

"Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus estatutos" (Salmos 119:71).

Nossas lutas e provações podem nos distanciar ou nos aproximar das orientações de Deus. Para o salmista, no texto acima, suas lutas tornaram-se uma oportunidade de aproximação. Sua conclusão é que "foi bom ter passado por lutas". Veja também o versículo 67 "Antes de ser afligido, andava errado, as agora guardo a tua palavra". E o versículo 92 "Não fosse a tua lei ter sido o meu prazer, há muito já teria eu perecido na minha angústia".

Na verdade, essa mensagem é repetida muitas vezes através da bíblia. Para o apóstolo Paulo, as lutas e provações eram oportunidade para testemunhar o caráter de Cristo. Veja a sua conclusão com relação a um momento de terrível provação pela qual ele passou (II Coríntios 12:7-10).

A carta de Tiago também é repleta de textos que falam nessa direção: as lutas edificam o nosso caráter (Tiago 1:2-4); as lutas nos levam a clamar a Deus por sabedoria (1:5); as lutas podem aumentar nossa fé (1:6). Por essa razão deveríamos ter "por motivo de toda alegria" o passarmos por varias lutas (Tiago 1:2).

O fato, porém, é que dificilmente conseguimos dar "boas vindas" à experiências de lutas e provações. Nossa tendência natural é rejeitá-las porque essas experiências fazem como que nos sintamos fracos; impotentes, e isso nos incomoda. Surpreendentemente, porém, foi em um momento de completa impotência que o apóstolo Paulo ouviu a voz de Deus dizendo-lhe: "a minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza".

Que o Espírito Santo nos assista nas nossas lutas, para que possamos nos aproximar de Deus e ouvir a sua voz e as suas instruções.

Lembremo-nos das palavras de Charles H. Spurgeon: “Nenhum de nós poderá chegar à mais alta maturidade sem estar disposto a suportar o calor do verão das provações”. 
Tenha um abençoado e vitorioso mês de Julho,

 

Pedido de Oração - Metodista Central de Londrina

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